domingo, dezembro 26, 2021

Balanços de 2021

Balanços do fim do ano 


Apesar de 2021 ter sido ainda um ano de pandemia, foi um ótimo ano para nós. 

Desafiador, como é a própria vida. 

Muitos aspetos vamos querer melhorar, 

Mas muitas e muitas vezes pude sentir-me tão grata. 

Pelos objetivos alcançados. 

Eram pequenos objetivos, mas fazem parte de etapas maiores. E foi ótimo ter a sensação de fazer acontecer. 

Acho que isso aconteceu porque o que chamam de espírito natalício acompanhou-me uma boa parte do ano. Tentei amar, ser solidária e entregar-me, a cada desafio pessoal e profissional. de alma e coração. 

Nem sempre eu consegui tudo como almejei, mas é para continuar porque é este o caminho. 


Para 2022 só peço SAÚDE e CORAGEM para continuar na luta do que desejo para  mim e para os meus filhos e para encontrar força naqueles dias em que ela parece desaparecer. 


De continuar no caminho do autoconhecimento, pois quanto mais me conheço, mais me conecto ao Universo, ao meu propósito de vida e ao meu próximo. 

E PAZ. A tranquilidade de estar a escolher as melhores sementes e a dedicar-me ao seu cultivo. 

Para ajudar e servir, consciente de que tento, em cada dia, ser a minha melhor versão. 


E ter paciência com o tempo e com aquilo que me foi destinado. 

Embora tenha dias em que eu questione, sei que a Sabedoria Divina, me reservou o melhor.


quarta-feira, dezembro 22, 2021

Rituais para uma saúde mental

Os 2 rituais que transformam o meu humor e o meu dia, mas têm de ser consistentes: 

- Terminar o dia em paz, perdoando tudo e a todos os que me incomodam. É um exercício porque nem sempre é fácil. 

- Acordar sempre grata pela oportunidade de ter mais um dia 🙏💪😊 

Para ser boa mãe , tenho também de estar bem e cuidar desta higiene mental, é muito importante  🙏

Excelente dia nestas vésperas de Natal 🌺



terça-feira, dezembro 21, 2021

Agradecer

Há algumas semanas atrás fiz uma formação em Coaching. 

E se já achava, finalmente tive a certeza de que devo ouvir e aprender mais com o meu coração, o meu “lado direito do cérebro” e desligar, um pouco, o meu lado racional que é muito forte ! 


O que sente o meu coração ? 

O bem que fazemos perdurará. 

Nem que seja uma pequena chama, em coração alheio, que aquece  e dá conforto. 


Acredito que cada um de nós é único e insubstituível e fazemos parte de algo maior. 


A vida de cada um não é só mais uma vida. 

É única e insubstituível. 

É uma benção maior e única e que, todos os dias da nossa vida, devemos AGRADECER. 

E viver o presente que, tal como o nome indica , é um PRESENTE. 


Dia feliz. 🌺🌺🌺




quarta-feira, dezembro 15, 2021

Sê fiel a ti, JP

Sê fiel a ti, JP. 

Não desistas daquilo em que acreditas. 

Não desistas da tua verdade. 

És apaixonado por animais e nenhum te é indiferente. És uma espécie de encantador. Queres salvá-los a todos … E já salvaste muitos, nos teus parcos aninhos. 

Faz e pratica o bem e o que gostas, que a vida vai retribuir. Como? Não sei ainda e agora não interessa mas o universo conspirará a teu favor. Eu sei que sim. 


Não quebres o propósito  que o teu nascimento fez à vida. 

Tens o direito de fazer o que te faz feliz. 

Sê fiel aos sonhos, que te escolheram, para os concretizar. 

Ninguém olha para o mundo como tu. 

Tu és único e acredita que, ser como és, faz muita falta. 

Estás a construir a pessoa que nasceste para ser. E o Universo precisa de ti. 

Sábado vamos conhecer um local especial e inspirador. 

E tudo o resto vai correr bem. 

Acreditamos. 🍀🍀🍀




quarta-feira, dezembro 08, 2021

Objectivos desta Partilha

Quando iniciei o blogue vivíamos uma época de babyblogues. 

Quase todos eram cor de rosa. Não era fácil encontrar um blogue de uma mãe de um menino ou menina, com deficiência. 

Por vezes encontrava um post, mas não encontrava continuidade. 

Ficava curiosa. Eram felizes ? Como era a evolução?


Quando criei o meu, (há 15 anos atrás) eu queria desmistificar, quebrar barreiras e mostrar que, crianças e mães de crianças diferentes, têm o seu lugar tanto na internet dos babyblogues, como no dia a dia e queria inspirar mães a terem esperança e fé. 


Houve ali uma altura que eu percebi (pelos 7 ou 8 anos dele), que apesar de tantas batalhas, dedicação e terapias, o meu JP não iria andar ou falar. E a vontade de partilhar diminuiu porque eu não queria tirar a esperança de outras mães acabadas de chegar a este mundo.


Se és uma mãe que acaba de receber um filho especial, não te assustes. 

Existem fases que todas nós passamos e uma delas é a da rejeição. 

A fase de não aceitar, de negar e pensar que tudo, um dia, ficará no passado

Preocupamo-nos com coisas que nada interessam, com o que os outros vão pensar,  se estamos a ser "castigadas"... 

Essa fase passa, basta que comecemos a aceitar. 

Não é conformar. É aceitar.


Não te conformes, luta sempre… mas vai aceitando.

Não rejeites, ama. 

Não penses em castigo, pensa em aprendizagem. Em missão. 

Não te preocupes com o que vais ter que ouvir e sim com o que vais poder dizer e fazer, para mudar o mundo! 

O filho especial pode tornar-nos imensamente sábias ou especiais, basta que nós queiramos. 

Ou pode tornar-nos deprimidas e muito vítimas.


Eu fiz a escolha. Escolhi amá-lo. Agradecer na mãe que me tornou. 

No ser humano que ambiciona mudar tanta coisa. Que luta para lhe dar condições.


Aceita! Faz tudo o que estiver ao teu alcance para que a vida dele seja melhor, mais saudável, mais feliz. 

Faz as terapias, experimenta tudo para conseguires aquele bocadinho extra de melhoria na vida, mas não queiras mudá-lo. 

Esquece os milagres. O teu milagre será ele. 

Será mais um dia de vida, mais um sorriso, mais um abraço. 


A vida é muito mais do que imaginamos. Ela não é só feita de pessoas que andam e falam. 

Ela é feita de pessoas que ensinam, que se superam, que lutam. 


Não sou a mãe perfeita. 

Mas sou melhor pessoa porque ele existe na minha vida.





terça-feira, dezembro 07, 2021

Desafios da Maternidade

Hoje não falo do mais velho… será tema para amanhã pois hoje tenho reunião marcada ,na escola, com os seus professores 🥴


O meu Rafael, de 9 anos que está no 4.ºano, acordou cedo para acabar um desenho complexo e estudar matemática pois achava que ia ter um teste surpresa. 

Não é precisa muita intuição materna para adivinhar que o teste surpresa não seria tão surpresa assim , se, afinal, ele desconfiava dele. 


Ontem optou por ir ao treino de futebol e não aproveitou o tempo, como devia, pois veio com uma lesão e cansado . Mas eu considero que pode haver tempo para tudo. 


Organizou-se mal e não pediu ajuda. 


Hoje estava uma pilha de nervos, de tanta vontade de fazer tudo perfeito e que corresse bem o teste. Estou confiante que sabe o suficiente porém tem ali algumas dúvidas, mas não são possíveis de tirar em 10 minutos, nesta manhã . Ficou frustrado. 


Diz que a última vez que teve um suficiente foi há muito tempo e não quer ter “ só” suficiente . Parecia algo terrível para ele….vi-o com muito stress. 

Algo que não me lembro de vivenciar na idade dele. E preocupa-me este excesso de exigência própria. 


Tentei não me contagiar pela ansiedade dele, (que me atrapalhou imenso a tratar e despachar o irmão para ir para a escola) e lembrei-o de respirar com calma. 

Pedi que parasse de  repetir 

“ não vai correr bem …. “ e interiorizasse que iria dar o seu melhor. E da próxima estudaria, com antecedência, e haveria de ser mais fácil e tranquilo. 

Afinal temos de aprender com os erros. 


Deu-me uns valentes abraços e saiu mais calmo de perto de mim. 


Eu valorizo muito mais que os meus filhos consigam ser responsáveis , equilibrados , tranquilos e que tenham a inteligência suficiente para aprender com os seus erros, do que pertençam a um qualquer quadro de honra que nada me diz. E acredito que estas características de inteligência emocional serão as principais ferramentas para a vida, mais do que as matérias que estuda na escola. 


Mas sei que terei a minha quota responsabilidade ( assim como a nossa sociedade ) neste grau de exigência própria. 

É algo que irei tentar entender. 

Será que acha que por ter um mano com deficiência tem de ser ele “ perfeito “ ? 

Não acho que tenhamos incutido isso, mas é algo que terei de analisar. 


No fim disse-lhe que se visse outra pessoa que estivesse como ele , nervosa , sorrisse para ele/a e dissesse que tudo iria ficar bem. 

Que contagiasse, com a sua tranquilidade, outra pessoa.