O papel de educadora é, para mim, um dos mais difíceis que alguma vez desempenhei. Este ano, a personalidade do meu “ bebé” sofreu um grande revés. De lutador e alegre, passou a estar mais fechado e triste.
Eu acredito muito nas vibrações e energias dos seres e senti que, uma das pessoas que o auxiliava, não lhe estava a fazer bem, porém não estava sob a minha alçada e expliquei ao meu filho que temos de lidar com todo o tipo de pessoas.
As que não são tão boas também nos irão fazer crescer e ter um papel na nossa vida.
A razão dizia-me para deixar o meu filho exposto às adversidades. Mas o coração não dizia o mesmo. Enfim. Toda a gente sabe que o coração de mãe é um exagerado, logo não lhe dei tanta importância. Ou se calhar só porque sabia que era daquelas guerras perdidas e que só o tempo o iria revelar.
No fundo, acredito que o mundo não é cor de rosa e ele teria de encarar isso, mais tarde ou mais cedo.
Só que a energia negativa da pessoa passava cada vez mais de dia para dia para ele. Culminou com uma incompatibilidade extrema, uma zanga feia, numa demonstração da falta de carácter da senhora, fazendo a sua vingançazinha pessoal no fim, magoando, deliberadamente, os sentimentos de um jovem com deficiência e numa altura frágil da sua vida.
Eu digo muitas vezes algo conhecido :” somos a soma das 5 pessoas que nos rodeiam”.
Eu própria procuro estar rodeada de boas pessoas, de pessoas que me atraem pela sua forma maravilhosa de interpretar este mundo, pessoas que me ajudem a caminhar cada vez mais alegre e serena, neste caminho lindo que é a vida.
Não foi surpresa que ontem já passou parte do dia com uma nova menina e a sua disposição mudou muito.
Pouco conheço da jovem mas a minha intuição raramente falha. E ela tem um sorriso do tamanho do mundo e um carinho muito especial por ele. Que seja o início de uma fase mais feliz !