segunda-feira, abril 18, 2011

Saborear

É tão difícil termos a sabedoria de estarmos em paz e desfrutar da vida só e simplesmente…

Eu tento, constantemente, concentrar-me nisto e, por vezes,  não consigo.
Outras sim...e é maravilhoso !!!

quarta-feira, abril 13, 2011

Passeios tão diferentes


Fomos ao Oceanário. Ainda há algumas semanas o JP tinha ido com a escolinha. Mas pediu insistentemente para lá voltar. E de facto adora. Está lá como aqueles peixinhos estão na água.
Os nossos passeios são agora tão espantosamente ricos. O JP conversa o tempo todo (pede o caderno ou o telemóvel) . Lê algumas placas e pede-me que leia o restante. Não me deixa avançar sem saber tudo sobre uma espécie e a identificar no tanque. Insiste. Quer andar devagar e absorver tudo.
Fico tão espantada por ter um filho tão interessado...é que nem a mim sai, que sou tão despistada !!!
Por onda passa semeia amizades. Sempre na brincadeira.

quinta-feira, abril 07, 2011

Amizades - O caso da Joana e da sua mamã

É uma grande amiga. Daquelas com quem se andou a fazer tonteiras na faculdade, a beber shots e a desfrutar de noite longas e despreocupadas de outros tempos. Ambas terminámos o curso e casámos na mesma altura. Ela foi mais rápida do que a eu a decidir ter um filhote.
Foi por ver a sua bebé Joana com 1 mesinho, que resolvi finalmente que também queria ser mamã e 9 meses depois nasceu  o JP.

Mais tarde, combinávamos uma bifana perto do meu trabalho e numa hora lá púnhamos as novidades em dia, ou fazíamos uma aula de aeróbica.
Quando me ouvia, a minha amiga sempre me dizia que me gabava a coragem da luta que travava. Dizia-me que, dificilmente, conseguiria estar na minha situação. Que me admirava.
Há tempos, começou a ficar inquieta a alguns sinais da filha mais velha… Exames, ansiedades. Mas a verdade é que eu sempre a descansei porque algo me dizia que estava tudo bem com a Joana. Infelizmente eu estava errada. Soube do que se passava há poucos meses atrás e na verdade parecia não ser real.  A filha mais velha tinha uma doença muito rara. Sem cura e progressiva.
Não só ela não estava preparada para tamanho choque, como eu não podia acreditar que pudesse estar a acontecer com alguém tão próximo e de quem eu gostava tanto. Não soube reagir. Fiquei literalmente sem saber como lidar com a situação. Porque para mim, a minha amiga não merecia e não sabia MESMO lidar com este tipo de situação. Via-a como demasiado frágil. 
Mas mais uma vez estava enganada. É frágil, mas é lutadora. Uma mãe excecional. Que estava escondida num pequeno ser de ar sensível. E vou estar sempre lado a lado dela. Vou divulgar a causa deles, vou ajudar como conseguir. Façam o mesmo, por favor. Estamos numa corrida contra o tempo e nós temos de ganhar ! Vamos conseguir investigação urgente para esta doença rara. Para isso tem de ser financiada e todos teremos de ajudar com o que conseguirmos. São tempos muito difíceis (e eu que o diga), mas sempre arranjamos alguma coisa, tenho a certeza. Ou pelo menos, divulgar, divulgar !!! Conto com todos.


Conheçam a Joana aqui