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Na esquerda- JP com 3 meses Direita: Rafael com 1 mês |
O Rafael já não é um recém-nascido. Está a crescer a olhos vistos.
Acho-o muito parecido com o JP, em bebé. Apenas a tonalidade das cores mudam.
Na foto da esquerda está o JP com 3 mesinhos com uma expressão muito parecida com a atual do Rafael.
Ar vivaço e brincalhão.
Temos muitas diferenças na personalidade. Enquanto o Rafael é mais visual, o JP sempre reagiu melhor aos estímulos auditivos. O sorriso fácil é o mesmo. O do JP veio dentro dos parâmetros considerados normais, mas pelas 6/7 semanas enquanto que o Rafael com 3/4 semanas já sorria intencionalmente, principalmente, para a mamã.
O Rafael é mais calmo, pede menos colo (mas também gosta).
O JP sempre pediu muito contacto físico e atenção.
Temos estado muito atentos ao mais velhote e queremos que sinta que tudo continua como antes. Até agora parece ter resultado. Ele anda feliz.
Continuamos nas nossas atividades habituais. O Rafael agora acompanha-nos e não atrapalha nada (mas, por vezes, precisamos de uma pequena ajuda extra, claro). Temos conseguido gerir a rotina familiar e sabe maravilhosamente.
A professora contou-me que o JP está muito mais participativo em sala de aula. Mostra-se mais interessado e tem tido sempre verdes, o que significa que se está a portar muito adequadamente.
A nível físico, tem feito alguns progressos na fisioterapia e evoluiu, a olhos vistos, no equilíbrio.
Este fim de semana supervisionei os trabalhos da escola que trouxe para fazer em casa e, a determinada altura, fiquei estupefacta com o desembaraço e a velocidade que ele escreve, introduz fotos, recorta e redimensiona num documento do Word. Arriscaria a dizer que fez bastante mais depressa, usando o GRID e o varrimento, do que eu faria por vias normais.
Estou, francamente, contente com o modo como as coisas estão a correr na escola.

Não estar ligado à unidade multideficiência foi um passo, gigantescamente, positivo para ele e para nós. Até agora foi a todas as visitas de estudo. Tem acompanhado sempre a turma. Cresceu muito. Está integrado.
Continua a ligar-se, com muita força, a quem o trata bem. Adora a sua auxiliar e em casa fala, constantemente, dela. É como mais um membro da família.
Finalmente estão a nascer os dentes definitivos. Mas o rapaz está mesmo decidido a dar-me trabalho e vou ter de ir ao dentista arrancar os de leite, que deviam ter caído e não caíram. Copiou o pai.
Fala muito com o mano.
Desde que soube da existência do Rafael, acho que conheceu um sentimento novo. Ele irradia.
Quanto ao meu "formiguinha pequenino", não sei se foi por eu me ter tornado expert em linguagem não verbal, mas já o vejo reagir a pelo menos a 2 frases: "quer mamar?" e "vamos tomar banho".
Às duas, pára, arregala os olhos e esboça um ligeiro sorriso que me dá a resposta.