Ano novo, vida igual... com ligeiras alterações...Dia a dia das lutas e vitórias uma mãe de um menino já com 17 anos com paralisia cerebral, de um menino de 10 anos, consultora imobiliária, engenheira e acima de tudo Mulher em evolução...todos os dias
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Fim do ano! Missão de 2006 cumprida!
Ano novo, vida igual... com ligeiras alterações...quarta-feira, dezembro 27, 2006
O nosso Natal
Este não foi mais um Natal, foi um daqueles Natais que quero guardar na minha memória com todo o carinho...
No sábado tivemos a primeira ida do JP ao circo e ele aguentou-se sem dormir a sesta e tomou atenção a tudo.
prenda de eleição do meu JP. Começou logo a dar beijinhos ao Noddy gigante. Bem, agora, pelo menos, já não vai apoderar-se dos Noddy alheios, lá da escolinha, para dormir a sestinha com ele.quinta-feira, dezembro 21, 2006
"O teu menino está muito melhor!"
Esta frase foi a prenda que recebi hoje da fisioterapeuta. Ela sem saber ofereceu-me uma prenda tão boa, ainda para mais numa altura em que os meus sentimentos são um pouco de culpa... Devia ter largado tudo e ter vivido em função da recuperação mais rápida do meu menino? Irei arrepender-me de não o ter feito? Mas como pagaria as continhas? segunda-feira, dezembro 18, 2006
Prenda de Natal adiada
Fui visitar o meu menino nas suas aulinhas de Comunicação Aumentativa na APPC e apanhei-o em flagrante, feliz e contente a brincar com o computador. Como terá férias da APPC até 4 de janeiro, trouxe o material para 'treinar' com ele em casa. E que divertido que vai ser! Com o computador, ele monta sozinho puzzles, faz correspondências, diverte-se com os jogos. E que espertalhão está! A tecnologia desenvolve-o muito cognitivamente, pois não precisa da minha ajuda para poder brincar...quinta-feira, dezembro 14, 2006
Amar sem limites
Muito antes de pensar mandar vir a cegonha, tinha uma ideia de um filho imaginado: uma menina: fantástica, obediente, meiga, bem-comportada, excelente aluna e pouco chorona...segunda-feira, dezembro 11, 2006
Mundo de novidades e encanto
Tantas são as ocasiões e as coisas que encaramos como banais e certas no nosso previsível dia a dia, mas, hoje, na festa da escolinha, fiz como se fosse uma criança de dois aninhos a tentar desvendar as tradições, as cantigas, os gorros, o Pai Natal, as prendas, a festa... E sem nada saber, adorei. E foi assim mesmo que esteve o JP: a sorrir, a bater muitas palminhas, a vibrar com tudo. Se olharmos para a vida por esta perspetiva, nunca nos deixaremos de espantar e encantar.Celebrar o Natal
Chegou aquela época do ano que tanto me encantava em criança. E voltei a gostar por causa do JP. Só neste fim de semana comecei com os preparativos em força. Não quis misturar os anos do meu amor pequenino com o Natal. E pretendo que assim seja todos os anos.sexta-feira, dezembro 08, 2006
Juntos novamente - hidroterapia
O fim de semana comprido começou de forma deliciosa. Tínhamos prometido juntar a equipa novamente e o prometido é devido. Tivemos uma aula experimental nas instalações da hidroterapia e piscina de bebés do Solinca do Colombo. A água estava deliciosa, sempre a 35º, todas as condições para bebés e o principal: a nossa Ritinha. O JP estava cheio de saudades. Voltou como que por magia a fazer todas as coisas radicais e mais ainda...quarta-feira, dezembro 06, 2006
Petição pela Acessibilidade Eletrónica Portuguesa
A comunicação não se faz no nada. Ver, ouvir e sentir são as chaves. Por isso, e porque este espaço é de partilha, não apenas de alguns, exponho publicamente o movimento de Petição pela Acessibilidade Eletrónica Portuguesa. Para que todos possamos escrever e ler nos nossos blogues, como noutras situações de acesso à informação, independentemente das nossas características físicas. A menina que via com as mãos
Helen Keller não completara ainda dois anos de idade quando foi atingida por uma doença que a deixou cega e surda para toda a vida. Durante alguns anos, ela foi, segundo as suas próprias palavras, "selvagem e indisciplinada", exprimindo-se com violência. Mas aos 6 anos surgiu na sua vida a professora Ann Sullivan. Utilizando o sentido do tato como elo de ligação entre os mundos de ambas e escrevendo as palavras na mão da pupila, a nova professora tentou insistentemente dar a entender a Helen a relação entre as palavras e aquilo que elas significam. O ponto de viragem deu-se com a palavra "água": enquanto a água de uma bica jorrava sobre uma das mãos da sua aluna, Ann Sullivan escrevia "água" na outra. "Mantive-me quieta, toda a minha atenção concentrada sobre o movimento dos seus dedos", recorda Helen. "Subitamente, senti a emoção de uma ideia que se repetia - e assim me foi revelado o mistério da linguagem." Desde esse dia, Helen "viu" o mundo de outra maneira. o sentido do tato tornou-se para ela uma espécie de visão: "Às vezes, é como se a própria essência da minha carne fosse uma miríade de olhos a ver... Não posso dizer se vemos melhor com as mãos ou os olhos: sei apenas que o mundo que vejo com as minhas mãos é vivo, colorido gratificante." Helen descobriu maneiras engenhosas de sentir as imagens e os sons: "por vezes, se tiver sorte, coloco suavemente a mão numa pequena árvore e sinto o feliz estremecer de um passarinho que canta." E por meio do tato, ela conseguia "detetar o riso, a tristeza e muitas outras emoções obvias. Conheço as minhas amigas só por tocar-lhes as faces". Helen Keller, sentia que o silêncio e a escuridão em que vivia lhe tinham aberto a porta para um mundo de sensações de que as pessoas mais "afortunadas" nunca se apercebem: "com os meus três guias fiéis, o tato, o olfato e o paladar, faço muitas excursões ás zonas limites da cidade da luz."
O triunfo da vontade
terça-feira, dezembro 05, 2006
Época oficial de compras natalícias
QUERO IR, QUERO IR!domingo, dezembro 03, 2006
Rescaldo das Festas
Sexta-feira, 1 de dezembro, feriado e dia de anos do JP. Acordo com o som familiar do palrar do meu pequenino e pulo da cama cheia de energia para receber ao almoço, família e amigos que se juntam a nós neste dia tão especial. E foi como imaginado. Pai, irmãos e sobrinhos, sogra, cunhada, Aninhas e Martim e as primas que cuidaram do meu lindo até aos 9 mesinhos, altura em que foi para a escolinha. O JP esteve rodeado das pessoas que o amam de verdade e para nós foi um dia para recordar com muito carinho. A vovó dormiu cá em casa nessa noite e na manhã seguinte fomos sem o JP a um casamento muito molhado e, acredito, abençoado, também. Mais comidinhas boas, mais docinhos (ups, espero que não mais kg), mais convívio e as inevitáveis saudades do meu bebé… sexta-feira, dezembro 01, 2006
Parabéns, meu amor: 2 anos
Foi há dois anos que chegaste para conhecer este mundo. Estavas zangado e só te acalmavas no meu colo. Precisavas de mim, eu não sabia ainda qual a minha capacidade para tomar conta de ti, porque me parecias tão exigente, mas sabia que tentaria dar o meu melhor.


