Nas tribos, as pessoas muito idosas eram muito valorizadas pela sua sabedoria.
E eu acho que é mesmo de continuar a valorizar.
Na minha atividade profissional contacto com centenas de pessoas. De todas as idades e com todo o tipo de experiências.
E algumas, das que conheço têm também filhos especiais. E da conversa trago sempre qualquer ensinamento.

Uma mãe de 3 filhos.
Dois deles bem sucedidos na vida (que lhe deixam a cabeça tranquila sobre o futuro do outro) e um terceiro com um síndrome que o tornou dependente dos seus pais, para toda a vida.
E a senhora confessou-me que se preocupava muito, quando era nova, com a deficiência do filho, com o futuro, etc. Mas atingida uma determinada idade ( perto dos 60), sente-se tranquila e com a sabedoria interior de dizer apenas que ter a companhia dele, ainda é uma benção. O seu "ninho" nunca ficou vazio.
Nunca antes pensou sentir o que sente agora.
Sabe-lhe bem, adaptou-se e nunca estão sós. Dito com sinceridade.
Senti paz ao ouvir isto.