Ser mãe é gratificante, é belo e, sem dúvida, uma das melhores coisas da vida.
Ser mãe especial é tudo mais intenso. É como ter um bebé mais tempo (ou para sempre).
Ser mãe de um "normal" é muito mais descontraído.
Mas se não fosse a mãe do JP não seria quem sou.
Daria tudo para o JP poder ter as mesmas oportunidades dos outros e não ter limitações e, ao mesmo tempo, também admiro o menino que ele é e orgulho-me da nossa história e vida.
Mas é cansativo. Ser mãe de dois é muito cansativo.
Precisar de 2 horas para despachar os dois e sair de casa é uma prova de resistência física e psicológica.
Lidar com os contratempos das nossas rotinas, falhas do transporte, impossibilidade de ir à colónia de férias, etc, etc....Por vezes não é simples ser paciente e tranquila.
Ser mãe de dois, tendo imensas limitações, não é nada fácil. É, terrivelmente, exigente e chega uma altura que só se pensa em pô-los, rapidamente, na cama e descansar também.
Mesmo assim, recomendo.
Às vezes, precisava só de tirar umas férias do modo "mãe".
Precisava voltar a ser só "eu" por alguns dias.
Voltar a ter 30 anos e desfrutar a vida de uma forma muito descontraída. Decidir, de repente, ir passear e não pensar em levar a cadeira e na complicadíssima logística de que precisamos.
Mas também aposto que não sou a única que tem esta necessidade...com ou sem criança especial.
Por vezes não temos noção do quão felizes somos, em cada momento das nossas vidas, e acho que agora é exatamente isso que se passa.
O Pai grilinho farta-se de dizer que este são os melhores tempos dos nossos filhos. E são mesmo ! São de ouro.
2 comentários:
Como, te entendo...
Mas mãe galinha, não aguentava, por muito que deseje, o pensamento nunca se desligaria...
Beijinhos
É para se orgulhar mesmo. O JP é um exemplo na sua capacidade de trabalho e empenho.
Um beijinho
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